POV: LUANADiante de mim estava apenas um homem faminto, sujo, machucado pela vida, mas que precisava de ajuda. Eu não sabia seu nome nem sua história, mas, naquele momento, tudo que eu queria era ajudá-lo.Quando chegamos em frente à ONG, ele parou, olhou para mim e deu um passo para trás.— Não precisa ter medo. Venha, aqui vão cuidar de você — falei sorrindo, tentando transmitir confiança.Ele apertou minha mão de volta e entrou comigo. Pedi que ele se sentasse em um banco e esperasse um pouco. Fui até a sala da diretoria, bati na porta e, quando abriu, sorri:— Tia Vera, posso entrar? — perguntei, colocando apenas a cabeça para dentro.— Claro, Lua, entre e fique à vontade — disse ela, se levantando para me abraçar. — O que houve? Mudou de perfume? — perguntou, sorrindo, ao se afastar.Olhei para minhas mãos sujas, olhei para ela e respirei fundo.— É sobre isso que quero falar, tia… — disse, enquanto ela voltava a se sentar. — Conheci um morador de rua agora há pouco, quando vinha
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