Ponto de Vista de Apolo
Depois que Jaqueline partiu ao lado de seu companheiro, o rei dos vampiros, eu mandei dobrar a segurança em toda a alcateia. Guardas em cada entrada, vigias redobrando a patrulha noturna e até mesmo corredores internos foram monitorados. Nada me tranquilizava, mas ao menos me dava a sensação de que estávamos fazendo algo.
Mara sorria, feliz por ter reencontrado a amiga, e eu fiquei ali, calado, observando aquele brilho no rosto dela. Esse sorriso, tão puro e verdadeiro, era como um punhal atravessando o meu peito. Porque, enquanto ela estava feliz, eu só conseguia pensar em uma coisa: Victor.
Eu sei o que aquele maldito sangue-suga quer. Não é apenas Jaqueline, não é apenas a paz que ele finge oferecer. Não. Os olhos de Victor brilharam demais quando se demoraram em Mara. Aquilo não foi coincidência. Ele percebeu algo nela, algo que talvez nem nós, nem o Conselho, compreendemos por completo.
Minha mãe me alertou, ainda antes de o vampiro ir embora.
— Apolo — e