O silêncio tomou conta da sala assim que Amara terminou sua revelação. O ar parecia mais pesado, como se até as paredes da casa absorvessem a gravidade das palavras dela. Os príncipes Benjamin e Bernardo se entreolharam, os olhos um de cada cor faiscando com a mistura de raiva e preocupação. Michael, sempre com aquela postura calculada de humano que convivia com monstros, respirou fundo e passou a mão pelo queixo. Eva, a bruxa, apenas cruzou os braços e esperou.
Arthur se aproximou um passo, quebrando o peso do silêncio:
— Achei que os vampiros fossem aliados... — disse em tom baixo, mas firme, quase desafiando os príncipes.
Benjamin foi quem respondeu primeiro, a voz calma, mas carregada de tensão:
— E são, Arthur. Há séculos que mantemos a aliança. Mas com essa acusação... — ele deixou a frase suspensa, olhando diretamente para o irmão — vou até a mansão de Victor averiguar pessoalmente.
A tensão no ambiente aumentou. Apolo, que até então permanecia calado, não conseguiu se conte