Ele deixou a pasta cair no chão e veio até mim num passo firme.
_Aproveitando que veio, que tal me explicar, Por que você nunca me contou direito? Por que escondeu?
_Porque eu não quero o seu dinheiro. -minhas palavras saíram afiadas. _Eu não quero que meu filho cresça obcecado com luxo, não quero que recaia sobre ele a responsabilidade de cuidar de um império, não quero briga com sua mãe, eu quero apenas que o meu filho tenha paz.
Ele riu sem humor, passando as mãos pelo cabelo.
_Christine, você fala como se eu fosse só um cofre ambulante. Eu sou o pai dessa criança. Não posso… não quero ficar de fora, então ele vai ser meu herdeiro querendo ou não. E eu não sei se terei outros filhos para além dele, para ser sincero.
_Então seja pai. -respondi firme. _Registre, ame, apareça, só não tente comprar nem a mim nem a ele.
A tensão ficou pesada e quase sufocante.
_ por favor… Eu já errei demais em deixar você de pé por esses minutos.-olhei por alguns segundos como se a porta me ame