En un mundo donde tener unas curvas pronunciadas es sinónimo de obesidad, Eleonor Rossi vive con el constante hostigamiento de su madre y hermana por su figura, pero trata de que los desprecios de los demás no la afecte, está enamorada y su gran amor la hace feliz. Durante dos años, Eleonor vivió a escondidas, siendo la amante de un hombre al que entregó su corazón ciegamente. Ella alimenta la ilusión de que, un día, él la sacaría de las sombras y la convertiría en su todo. Pero esa fantasía se desmorona cruelmente cuando descubre que él está por casarse… con otra. Y lo peor: le ofrece continuar siendo su secreto mejor guardado. Humillada y rota, Eleonor siente que su mundo se derrumba. Las inseguridades que han sido sembradas por su familia y su propio amante por su físico resurgen con más fuerza que nunca, recordándole que, para algunas personas, ella nunca será suficiente. Es entonces cuando aparece Luca: un hombre marcado por el abandono y atrapado en un matrimonio sin amor, atado a una mujer manipuladora que lo chantajea con lo que más ama: su hija. Luca no busca redención. Solo venganza. Y Eleonor… podría ser su arma perfecta. Pero lo que comienza como una alianza bajo intereses ocultos, pronto se convierte en una conexión intensa, peligrosa, imposible de ignorar. Ambos tienen heridas abiertas. Los dos han sido utilizados. Ambos están cansados de sufrir. Pero en un juego donde el amor se mezcla con la traición, y el deseo con la culpa… ¿Es posible construir algo real sobre las ruinas del pasado? ¿Podrán Eleonor y Luca superar sus problemas personales, construir una relación auténtica? ¿Hay espacio en la vida de Luca para una amante curvy despreciada que lucha día a día con sus propias inseguridades?
Leer másA noite estava quente e agradável, perfeita para relaxar após um dia exaustivo na residência. Saímos do hospital em grupo: eu, Jonas, minha colega de residência Clarice, e dois outros colegas, Ricardo e Paulo. Estávamos rindo e conversando, aliviados por termos sobrevivido a mais um dia caótico.
— Acho que merecemos um brinde — disse Clarice, levantando sua garrafa de cerveja. — À nossa sanidade!
— À nossa sanidade! — repetimos em coro, rindo.
Eu estava cansada, mas a companhia dos meus amigos fazia todo o esforço valer a pena. Jonas, meu namorado, estava ao meu lado, seu braço envolvendo meus ombros. Ele era extremamente inteligente e ambicioso, mas seu ciúme constante era algo que eu preferia ignorar. Nos conhecemos na faculdade, e depois de alguns anos como amigos, acabamos evoluindo a relação.
— Preciso ir para casa — disse, sentindo o cansaço se apoderar de mim. — Amanhã será outro dia difícil.
Jonas me olhou com preocupação.
— Eu te levo. Não quero que vá sozinha a essa hora.
— Obrigada — respondi, apreciando o gesto.
Nos despedimos dos outros e caminhamos até o carro de Jonas. Durante o trajeto, ele falava sobre os planos de carreira e as oportunidades que ele acreditava que surgiriam em breve. Eu ouvia, mas minha mente estava vagando, pensando no chuveiro quentinho e na cama confortável que me esperavam em casa.
— Sabe, Alice — disse Jonas, de repente. — Eu estive pensando sobre nossa situação. Talvez devêssemos considerar morar juntos. Facilitaria nossa rotina, especialmente com as longas horas que passamos no hospital.
Fui pega de surpresa pela sugestão.
— Morar juntos? Isso é um grande passo.
— Eu sei, mas estamos juntos há um tempo — Três anos, mais exatamente. — Parece o próximo passo lógico, não acha? — Ele olhou para mim com expectativa.
— Talvez — respondi, hesitante. — Vamos pensar sobre isso, ok? Só não agora, eu estou tão cansada!
Chegamos ao meu apartamento, e eu agradeci a Jonas pela carona. Quando me virei para entrar, algo chamou minha atenção. Havia uma cesta de vime na minha porta, e de dentro dela, ouvi um pequeno ruído. Meu coração deu um salto de ansiedade e excitação.
— Jonas, olha isso! Acho que alguém deixou um cachorrinho! — exclamei, já me abaixando para pegar a cesta.
Mas quando levantei o tecido que cobria o conteúdo, meu mundo parou. Não era um cachorrinho. Era um bebê. Um bebê de no máximo seis meses, com grandes olhos curiosos e bochechas rosadas.
— Meu Deus, é um bebê! — sussurrei, sentindo meu corpo tremer.
Jonas estava ao meu lado em um instante, olhando o bebê com a mesma expressão de choque que eu.
— Que raios...? Quem deixaria um bebê aqui?
Eu estava sem palavras. Olhei ao redor, como se esperasse que alguém aparecesse e explicasse tudo. E então vi um bilhete preso à lateral da cesta. Com mãos trêmulas, peguei o papel e comecei a ler em voz alta.
— "Alice, este é seu filho, Ian. Ele tem seis meses. O pai é Bernardo Orsini. Cuide bem dele. A verdade sobre como ele veio a este mundo está entrelaçada com o passado que você deixou para trás. Não há tempo a perder. Ele precisa de você."
Jonas ficou em silêncio por um momento, tentando processar o que acabara de ouvir. Então, a raiva e o ciúme começaram a tomar conta dele.
— Bernardo Orsini? Isso é ridículo! Como você pode ter um filho com outro homem e não me contar nada sobre isso? — Ele estava claramente desconfiado e furioso.
Meu coração batia descontroladamente.
— Jonas, eu juro que não sei de nada disso. — Olhei para o bebê, que agora estava começando a chorar suavemente. — O que eu faço?
— Como não sabe? Você tem um filho com um dos homens mais poderosos do país e não sabe? — Jonas estava andando de um lado para o outro, sua frustração evidente. — Isso não faz sentido, Alice. Tem que haver uma explicação.
— Eu realmente não sei, Jonas! — exclamei, desesperada. — Precisamos descobrir o que está acontecendo, mas agora, a prioridade é cuidar desse bebê.
Jonas passou a mão pelos cabelos dourados, claramente irritado e confuso.
— Não sei, Alice. Precisamos ligar para a polícia ou para o conselho tutelar. Não podemos simplesmente ficar com ele.
Eu sabia que ele estava certo, mas algo dentro de mim me dizia que não podia simplesmente entregar o bebê a estranhos. E o nome... Bernardo Orsini. Ele era um nome conhecido no mundo dos negócios, um bilionário poderoso. Como ele estava envolvido nisso? E por que esse bebê estava aqui, na minha porta?
— Eu... eu vou cuidar dele esta noite. Amanhã podemos decidir o que fazer — disse, finalmente, sentindo uma determinação que não sabia que possuía.
Jonas não parecia convencido, mas ele suspirou e assentiu.
— Tudo bem. Mas amanhã vamos resolver isso. E eu vou querer uma explicação, Alice. Como você pode ter um filho com alguém sem saber?
Eu assenti, pegando a cesta com cuidado e levando o bebê para dentro do meu apartamento. O pequeno Ian, como dizia o bilhete, se aconchegou nos meus braços, seu choro diminuindo.
Coloquei a cesta no sofá e comecei a procurar algo para alimentar o bebê, encontrando uma lata de fórmula e uma mamadeira que haviam sido deixadas na cesta. Enquanto preparava o leite, Jonas continuava a andar de um lado para o outro, claramente incomodado com toda a situação.
— Isso é loucura, Alice. Não podemos simplesmente assumir a responsabilidade por um bebê assim. E esse tal de Bernardo Orsini? Você o conhece? — A voz de Jonas estava carregada de ciúme e frustração.
— É o cara... da inteligência artificial que está todo mundo falando, não é?
— Sim, mas eu quero saber se você o conhece?
— Para um minuto e se escuta, Jonas! — Tentei manter a calma enquanto alimentava Ian. — Você me viu grávida, por acaso? Claramente eu não sou mãe dessa criança.
Jonas parou de andar e me encarou.
— Amanhã nós vamos procurar esse tal de Orsini. E eu vou querer todas as respostas, Alice. Não posso acreditar que isso está acontecendo.
Depois de alimentar Ian, tentei colocar em ordem meus pensamentos. Quem teria deixado esse bebê aqui e por quê? E como Bernardo Orsini se encaixava nisso? As perguntas giravam na minha mente, mas por enquanto, a prioridade era cuidar de Ian.
O apartamento estava silencioso agora, exceto pelo som suave da respiração de Ian. Sentei-me no sofá, ainda tentando processar tudo. Jonas sentou-se ao meu lado, mas o espaço entre nós parecia um abismo. Ele estava claramente incomodado, seu olhar fixo no chão.
— Alice, você sabe que eu te amo, certo? — disse ele, finalmente quebrando o silêncio.
— Eu sei, Jonas. Eu também te amo. — Respondi, tentando encontrar algum conforto em suas palavras.
— Mas isso... isso é muito para processar.
— É só algum tipo de brincadeira idiota.
Enquanto balançava Ian para fazê-lo dormir, olhei para seu pequeno rosto e senti uma conexão inexplicável. Este bebê precisava de mim, pelo menos por esta noite.
Quando minha mente finalmente começou a relaxar, uma parte do bilhete que eu havia ignorado me voltou a memória: “A verdade sobre como ele veio a este mundo está entrelaçada com o passado que você deixou para trás.”
— Merda! — Murmurei, quando uma conexão assustadora entre mim, Bernardo Orsini e o passado se encaixou como peças perfeitas de um quebra-cabeças. — Merda!
Não era possível! Era?
Capítulo 120 La invitación — ¿De qué invitación hablas? —preguntó Michael, visiblemente frustrado.—Déjame pasar —dijo Carla, con un tono tranquilo pero firme.—No tienes nada que hacer aquí, ya te lo dije, no quiero verte más —respondió Michael con enojo.—Al menos me escucharás, ¿no sientes curiosidad? —insistió Carla, con un tono de intriga en su voz.—No siento nada y lo menos que quiero es tenerte aquí. ¡Lárgate! No estoy para juegos —la voz de Michael era cortante, llena de frustración.Carla lo ignoró y entró.— ¡¿Qué te dije?! ¡Vete o te saco! —gritó Michael.— ¿Qué te pasó? Estás hecho un asco —Carla respondió con incredulidad.La imagen de Michael desarreglado, lleno de barro y con la cara magullada le tenía curiosa desde que llego.—Eso no te importa —dijo Michael, con un tono de desdén.— ¿De verdad no sientes curiosidad por lo que te voy a decir? —preguntó Carla, con una sonrisa cínica.—No siento nada, déjame en paz —repitió Michael, con el rostro cansado.—Mira lo que
Capítulo 119 Un perdedorLuca no respondió. En lugar de eso, la abrazó con más fuerza, acercándola a su pecho. Ella sentía los latidos de su corazón, a un ritmo furioso que no se calmaba. La dulzura de su fragancia la envolvió recordándole a un lugar hermoso calentado por el sol.— ¡Maldición! ¿Te has vuelto loca? He estado muy preocupado. Nunca, jamás en esta vida, vuelvas a subirte a un coche con Michael ni a acercarte a él. Te lo prohíbo.—Lo sé, soy una estúpida. Pensé que eras tú. Estaba distraída —aún no podía creerlo. ¿Cómo podía ser tan estúpida?— ¿Cómo puede eso ser posible? En verdad no sabías quién era.— ¿No me crees? Yo… en verdad pensé que habías cambiado de automóvil. Nunca creí que él apareciera otra vez frente a mí.—Cuando no te vi, y no respondías el teléfono, me preocupe muchísimo, casi me muero del sustoEn sus brazos sintió su perfume, el frío de la noche y el sutil aroma de la adrenalina. Eleonor se aferró a su camisa, con las manos temblorosas. Aún escuchaba l
Capítulo 118 Tenía que intentarlo—Dios… —murmuró, estirándose, alisando el cabello de Eleonor y dejando que la parte interior de su mano rozara la mejilla de ella. Hizo que Eleonor tragara con fuerza.— ¿Me crees? ¿Confías en lo que te digo? ¡Puedo cambiar! Ya lo estoy haciendo.Los ojos de Eleonor se humedecieron por el temor, y gruesas lágrimas surcaron sus mejillas.—No, Ellis, mi amor. Por favor, no me tengas miedo. Yo solo quiero que seas feliz. Te necesito a mi lado, cuidándome, acariciándome, brindando esa ternura que solo tú eres capaz de dar, mi amor. Lo lamento, no me di cuenta de todo lo que significabas para mí hasta que te alejaste. Yo confié en que tú permanecerías a mi lado. Creí que me entenderías. Esa boda fue una idiotez, solo fue por conveniencia. Tú y solo tú eres la mujer que debió estar a mi lado.—Michael, por favor, déjame ir. Recuerda lo que me dijiste: "Yo no tengo nada que aportar a tu vida. No tengo dinero, poder ni prestigio, ni siquiera puedo caminar a t
Capítulo 117 Confía en de nuevo en mí—Déjame ir, Michael. Estaba allí esperando a una persona que pasaría a buscarme. Pronto se darán cuenta de mi ausencia. Me buscarán. ¡Esto es un secuestro! ¡Hay cámaras en la empresa! ¡No hagas una locura!Él movió la cabeza en señal de negación.—No lo es. Tú misma te subiste a mi coche. ¿Cómo puede ser eso un secuestro? Yo solo quiero hablar contigo. Sé que no había forma de que aceptaras hablar conmigo si no era así. Estuve varios días pendiente de verte. Solo vi la oportunidad.—Michael, déjame ir —le suplicó. Ahora no solo pensaba en ella, sino en su hijo. La mirada extraviada de Michael no presagiaba nada bueno.— ¿En qué pensabas? ¿Por qué andas tan distraída? Tú nunca habías sido así. ¿En qué estabas pensando?—No te importa. Déjame ir, Michael, y haré como si esto no hubiera pasado.—No lo haré, antes debemos hablar.El rostro de Michael se endureció. Su mirada, una mezcla de dolor y furia, la taladraba.— ¿De verdad no te importo? Te vi,
Capítulo 116 ¡Escúchame!Una semana más tarde, Luca y Eleonor seguían sin llegar a un acuerdo. Ella le había pedido tiempo para pensar, ya que no era tan rápida ni tan decidida como él.Eleonor pensaba que, debido a su complexión y a sus caderas anchas, tal vez su embarazo no se notaría por un tiempo.Por su parte, Luca había decidido no presionarla, aunque ya estaba perdiendo la paciencia. Tampoco le había permitido decirles nada a su propia familia, incluso a Lucia.En ese tiempo, Patricia, la madre de Eleonor, había llegado a la conclusión de que la mejor manera de ayudarla era alejarla del hombre casado, a quien consideraba un hombre comprometido. Por ello, decidió empezar a presentarle hombres solteros, guapos y con una buena posición económica.El día a día de Eleonor consistió en negarse a cada una de las solicitudes de su madre a almorzar, sabía lo que quería, su padre escucho algo y se lo advirtió.Por esta razón, Eleonor decidió mantenerla ocupada y decidió involucrarla en l
Capítulo 115 ¿Qué hace ella aquí?Con visible esfuerzo, Eleonor forzó sus dedos a relajarse. No ayudaba en nada que Luca la mirara con una intensidad que le erizaba la piel del cuello. Hizo silencio mientras se perdía en sus pensamientos, cosa que hacía ahora con frecuencia.Hablar consigo misma se había convertido en un hábito. Pensó que tendría que deshacerse de ese hábito, le quitaba mucho tiempo, aislándola de la realidad.En sus pocos años, meses y días, Eleonor tenía que reconocerlo: había tomado un buen número de decisiones cuestionables, encontrándose en más de una situación complicada. Quizás podría atribuírselo a la falta de afecto familiar, la crítica constante, un poco de su naturaleza impulsiva, su insaciable curiosidad y, de vez en cuando, a su falta de sentido común. Pero la situación actual superaba con creces cualquier cosa que hubiese vivido con anterioridad, incluso la de enredarse con Michael.Este hombre frente a ella acababa de divorciarse, tenía ya una hija de e
Último capítulo