Serena pulou da cama, pegando as roupas que havia deixado numa poltrona próxima à porta, e correu para o banheiro.
Ele respirou fundo antes de se levantar e a seguir. O fato de Serena ter pego suas roupas para ir embora depois do banho significava que não estava nada satisfeita, mesmo após aquele ato sublime de amor. Será que não percebia o que haviam atingido juntos? Nem assim admitiria amá-lo?
Serena estava debaixo do chuveiro, preparando-se para usar a duchinha.
Ele estalou a língua:
— Serena, sabe que isso não adianta...
— Ah, pior é não fazer nada! — ela gritou, se sentindo impotente: — Merda, Stephen! Merda, merda!
Stephen cruzou os braços, em pé, ao lado do box. Sua garganta estava seca, e teve dificuldade de falar:
— Calma, Serena.
Ela balançou a cabeça, furiosa:
— Calma? Calma, Stephen? Sabe quantas mulheres ficam grávidas por causa de um descuido como o nosso? — Estava prestes a chorar, mas não o encarava. Mal podia consigo mesma... um bebê... como poderia...? Ela dev