O som do “beep-beep” era constante e foi a primeira coisa que Eve escutou ao começar a se dar conta do ambiente ao redor dela.
O som de uma porta abrindo e fechando, e, depois, passos se aproximando, antes de mãos quentes tomarem a mão dela.
— Meu amor!
“Archer?”, ela queria perguntar, mas tudo estava pesado demais.
— Senhor Galloway, por favor, espere lá fora, precisamos verificar o estado da senhora Galloway!
E o calor contra a pele de Eve sumiu abruptamente. Ela sentiu mãos a tocando de maneira leve e impessoal. Uma luz nos olhos quando estes tiveram as pálpebras abertas.
— Pode me escutar, senhora Galloway? — uma voz masculina perguntou. — Tente mexer um dedo, se pode me ouvir.
Eve tentou e tentou. Ela não sabia se tinha conseguido, porque não tinha controle algum sobre o próprio corpo.
— Ela precisa de descanso. Vou pedir alguns exames…
E as vozes sumiram.
Eve não sabia quanto tempo ficou desacordada, até que voltou a ouvir sons ao redor dela e, finalmente, foi como se