— Senhorita Osbourne, por favor, nos acompanhe. — Um dos policiais esticou um mandado e ela ficou tensa. — Por quê? Eu não fiz nada. — Então venha conosco. Precisamos apenas de um esclarecimento. — O policial insistiu, mantendo o rosto sem expressão. — Não. — Ela olhou em volta e apertou os olhos. — Isso é uma armação, não é? Sabiam que eu traria os resultados hoje e armaram pra mim! Ela olhou com olhos suplicantes para o policial, que já estava inteirado da natureza da mulher. Portanto, aquilo não o moveria. — Eu me recuso! — Se você é inocente, senhorita Kassidy, por que não vai? Só fica preso quem fez besteira. Você tem a consciência limpa? — Ollie perguntou, de maneira despreocupada e aquele sorriso enervante nos olhos. — Cala a boca, seu velho maldito! — ela não se aguentou e gritou, cobrindo a boca em seguida. Ela se virou para Wayne. — Amor… o nosso filho… — Eu não tenho filho algum com você, Kassidy Osbourne. — Do que… o exame está aí! Luke está bem aqui! — ela aponto
Jane ouviu as palavras de Wayne, mais tarde, e ela não pestanejou antes de aceitar. Wayne a abraçou. — Eu te amo, já disse isso? — Hmmm… Ele a beijou e os dois se deitaram. — Amanhã casaremos no civil, tudo bem? Mas a festa… quando você estiver melhor, poderemos cuidar disso. Se você quiser, é claro. — Wayne falou, sentindo-se ansioso porque logo, Jane seria Jane Valeria Ryan! Eles dormiram na mansão de Ollie e, pela manhã, retornaram à casa de Wayne. O menino estava deslumbrado, ainda mais quando descobriu que teria um quarto só dele. Kassidy o deixava na despensa. — Esse aqui ainda está sem nada, é simples, mas sairemos para escolher tudo. O que acha? — Wayne perguntou e o menino começou a chorar. — Ei, ei… o que aconteceu? — Obrigado… — Luke cobriu o rostinho com as mãos e Jane e Wayne o abraçaram. — Eu não pensei… que um dia… Luke nunca pensou que um dia se veria livre de Kassidy. Parecia que a vida dele era um pesadelo interminável e ele já não aguentava mais, contando os
— A única e mais amada? — Milana perguntou e Jane assentiu. — Não. Ele me fez sentir como se eu importasse, e que eu não estava sozinha. Ele foi o amigo que eu precisei. Milana contou por alto como as coisas se deram. Jane ficou chocada em saber que Gabriel a tinha deixado, porque não parecia que ele seria capaz daquilo, vendo toda a devoção do homem para com a mulher. — Agora, vamos comemorar. Nada de papos tristes e profundos! — Milana falou e Jane riu. Adrienne se aproximou de Jane, assim que Milana foi ficar com o marido. A enfermeira trabalharia no hospital, agora. Wayne conseguiu uma boa posição para ela e o salário era muito bom! — Mas você não vai deixar de me visitar, não é? Esquecer a sua paciente mais querida. — O quê? Nunca nessa vida! — E em outra? — As duas se olharam, antes de gargalharem. Jane não se sentia assim, tão bem, em muito tempo. Luke entregou a ela um quadro. O menino tinha talento para a pintura e estava em um curso para aprimorar aquilo. Na imagem,
Os punhos de Wayne se fecharam. Como aquele homem chegou até ali?! Jordan o monitorou por um tempo. Ele tinha até sido preso! Como raios ele se livrou das grades? Jane estava chocada com a aparência de Malcolm. O homem estava mais magro, com as bochechas encovadas e as roupas… Era certo que Malcolm nunca foi rico — pelo que Jane soubesse —, mas o estado maltrapilho dele era terrivelmente deplorável! — Alguém tire esse homem daqui! — Wayne gritou, furioso com a segurança! — Não! — Malcolm gritou. — Jane, esse homem é um monstro! Olha o que ele fez comigo? — Tirem-no daqui! — Wayne rosnou e Jane olhou para ele. — Amor, eu… — Eu acredito em você. — Jane falou, sem qualquer dúvida no coração dela. Ainda que ela estivesse curiosa para saber o que tinha acontecido, ela não duvidaria de Wayne, que esteve ao lado dela nos piores momentos, para acreditar no homem que tinha roubado e a abandonado. Wayne temeu, por um momento, que Jane, ao ver Malcolm naquele estado, parasse tudo para sab
— Hey! — Eve reclamou ao ver um homem entrando na frente dela, na fila. Ele não se moveu e ela o cutucou nas costas, chamando-lhe a atenção. — Não pode fazer isso. Com licença! O homem se virou e, para Eve, parecia que o tempo se movia em câmera lenta. Por um segundo, ela ficou embasbacada com a visão: alto, olhos verdes, cabelos escuros perfeitamente penteados, traços que ela considerou muito harmoniosos, como uma estrela de Hollywood. Mas o encanto durou apenas até que ele abrisse a boca. — Por que está me cutucando? Qual o seu problema? — A frieza não só na voz, como no olhar, deixaram Eve com ainda mais raiva. O homem claramente era rico, pelo terno feito sob-medida, mas sem um pingo de educação!— Eu quem pergunto! O senhor furou a fila! — Ela olhou para trás, com uma das mãos na cintura, e viu que não tinha mais ninguém além dela. Ao se voltar para a frente, o homem já estava com as costas para ela. Eve ajeitou os óculos no rosto e o cutucou novamente. — O senhor ouviu? Ele
"Ele deve ser o pai da Rose, Archer Galloway!", ela pensou, já que aquele homem tinha os mesmos olhos do bebê que ela cuidaria de agora em diante. "Como eu não me dei conta disso antes?" Eve queria muito dizer uns bons desaforos para aquele homem, porém, se ele era mesmo o pai da criança, poderia demiti-la. E, naquele momento, Eve precisa muito de um emprego. Ela respirou fundo. — Eu sou Everleigh Johnson, senhor. — Ela lançou um sorriso caloroso para ele e ofereceu a mão, mas a carranca dele aumentou.— Está me seguindo, é isso? Como entrou aqui?! — Ele praticamente rosnou. — Quer saber? Eu vou chamar a polícia, agora mesmo! O sangue de Eve congelou nas veias. Polícia? Ela não podia ter problemas com a polícia! — Senhor, eu… Eu sou apenas a…Archer segurou ferozmente o braço de Eve, que choramingou. Ele afrouxou um pouco o aperto, mas não a soltou, arrastando-a para fora do quarto. Eles desceram as escadas e Shannon, que estava antes saltitando de felicidade, murchou assim que v
Eve deu um passo para trás e colocou a mão na cabeça da criança, como se a consolasse após ouvir aquelas palavras horríveis. “Esse homem não merece esse neném lindo!”, Eve ficou chorosa. Ela não compreendia como um pai podia falar daquele jeito. — O que você quer dizer com isso? — Shannon questionou. — Tem um apartamento. Roselyn vai ficar lá com a babá, eu as manterei com tudo o que for necessário. — Menos a sua presença. — Shannon parecia chorar. — Eu não posso, ok? Ainda não consigo digerir isso.— Se não saísse por aí com mulheres aleatórias, em vez de se casar de uma vez, isso não teria acontecido!”— Não vou discutir! — Archer falou e o som dele se afastando foi ouvido por Eve.Eve retornou para dentro do quarto e fez a criança dormir. Quando já estava para sair, Shannon estava na sala, esperando por ela. — Você nem jantou! — Ela disse. — Não tem problema. Vou comer em casa. — Eve respondeu e sorriu fraco. — Até amanhã, sra. Ballilis.— Eve… Eu tenho que te dizer uma cois
Archer se virou com calma. Ele não queria ter parado em loja nenhuma porque se alguém o reconhecesse… — Quem é você? — Ele perguntou, franzindo a testa. Aquela pessoa não lhe era estranha. O homem, de cabelos curtos e óculos, com uma barba cheia, sorriu, estendendo a mão. — Eu sou David Thomas! — Ele se apresentou e Archer inspirou fundo. Aquele era o "repórter perigo". O homem que sempre entregava os maiores furos das celebridades. "Mas que inferno!", Archer praguejou mentalmente. Ninguém sabia da existência de Rose. Ele não havia informado ao público, ainda mais que a mãe da criança havia simplesmente a abandonado na porta da casa dele e sumido! Eve se aproximou, Rose no colo e o bebê-conforto na outra mão. — Prontinho — Ela falou, esticando o cartão Black para Archer. — Quem é essa? — David perguntou, sorridente. — E que criança mais linda! — Não vê que é a filha deles? — A senhora idosa, que não havia se afastado, respondeu. Archer apertou os lábios, pensando que