Quando estavam sozinhos no quarto, as coisas eram um pouco diferentes. Ali, longe da vista das crianças e na intimidade, Daniel deixava-se mimar e abraçar. Longe tinham ficado os medos e as inseguranças de antanho, que os tinham separado tantas vezes. Deanna tinha-se dedicado à vida em família, buscando, de certa maneira, construir uma base mais forte desta vez.
A paixão era diferente, mas não menos ardente. Alguma vez tentaram isso de encontrar os dias exatos onde tivessem mais possibilidades de criar esse menino que ambos ansiavam; mas Deanna acabou fartando-se. Tirava-lhes a emoção de se esconderem no escritório para se beijarem e tocarem como se fossem dois adolescentes; as fugas para a sua sala de música, onde ele a despia contra uma parede, ou os encontros fugazes sobre a mesa da cozinha quando os meninos não estavam.
Daniel não se cansava, não se aborrecia, não deixava de se surpreender; continuava a enlouquecê-lo. Com o tempo, Deanna tornou-se mais maliciosa. Tinha desenvolvid