Thalia.
Abri os olhos e fui presenteada pela claridade presente no quarto. Remexi-me na cama e me pus mais confortável. Estava sozinha, mas logo a porta se abriu e Marcelo passou por ela. Meu sorriso se tornou largo e percebi ali o quanto sentia sua falta. Parecia que havia me tornado dependente dele, e isso não era bom.
— Está melhor? — Ele se aproximou e tocou minha mão.
— Sim. Sem dor de cabeça ou enjoo.
— Que bom. A doutora Andreia veio vê-la, mas como estava dormindo, ela não quis te acordar.
— O soro já acabou. — Falei ao notar meu braço sem o acesso. — Dormi muito?
— Umas duas horas, mais ou menos. — Sorriu. — Estava cansada.
— Sim. Tem sido assim desde que descobri a gravidez. Até antes, se levar em conta que foi isso que me levou a buscar um médico e saber o que eu tinha.
— Acredito que, agora que acordou, elas irão te levar para fazer os exames.
— Suponho que sim. Você vai para a empresa?
— Não, tirei o dia de folga. Ficarei aqui com você.
— Marcelo...
— Nada de Marcelo, Tha