Marcelo.
Thalia seguiu dormindo por algumas horas enquanto eu velava seu sono. A médica havia vindo vê-la, mas, como ela estava dormindo, preferiu não acordá-la. Trocou seu soro e nos deixou sozinhos. Sua palidez havia dado uma pequena melhora e isso era um bom sinal.
Soltei um suspiro e recostei minha cabeça na cadeira. Ouvi a porta ser aberta e ergui a cabeça, vendo meu irmão passar por ela.
— Como ela está?
Esfreguei o rosto com as mãos e me levantei.
— Bem. Já está dormindo há mais ou menos duas horas. Ela estava exausta.
— Também precisa descansar. Vamos tomar um café.
Olhei para Thalia. Não queria deixá-la sozinha.
— Ela está bem, irmão. Se você quer seguir com isso, se está de fato gostando dela e pretende seguir com, seja lá o que estão tendo, tem que ficar bem. Pelo que me contou, ela não tem muitas pessoas para se apoiar e você está se tornando uma peça fundamental na vida dela.
— Sei que sim. Tudo entre nós foi tão repentino e, ao mesmo tempo, tão certo, irmão. Eu... Gosto