Marcelo.
— Nossa filha vai nascer. — Thalia falou, tentando dar um sorriso, mas que saiu como uma careta, e seguiu gemendo de dor.
Sorri amplamente e a segurei forte. Começamos a andar para fora da casa, a passos lentos, deixando a confusão que se formou ao nosso redor para trás.
— Vamos para o hospital, já está tudo pronto para a chegada da nossa princesa. — Falei, já do lado de fora, após avisar aos policiais que minha noiva tinha entrado em trabalho de parto.
— Eu te amo. Obrigada por nunca ter desistido de mim.
— Estava no meu destino, era minha, e eu não costumo deixar escapar o que me pertence.
Ela sorriu.
— Nem um pouco possessivo, não é? — Beijei seus lábios.
Chamaram o delegado e ele nos acomodou no banco de trás do seu carro. Entrou e deu ordens aos policiais para avisar ao hospital que estávamos indo para lá, assim como pediu que duas viaturas nos escoltassem. As sirenes soaram e o carro foi posto em movimento.
— Aguenta firme, meu amor, logo teremos nossa filha em nossos b