"Te espero no carro, tudo bem?" - foi tudo o que a Isabella me disse quando chegamos em frente à casa da Laura. Eu apenas concordei e saí do carro. Dei alguns passos até a porta da casa, onde alguns segundos depois, Laura a abriu.
— Alice, seu pai chegou! - ela gritou e depois sorriu — Entra aí!
Quando eu entrei na sala, a garotinha correu até mim e me abraçou bem forte. Eu já tinha ganhado dezenas de abraços, mas nenhum se comparava a aquele abraço apertado, inocente e cheio de fofura.
— O que você quer fazer primeiro?
— Comer - ela disse entre gargalhadas.
— Alice, você tomou café da manhã há duas horas - Laura a encarou.
— Mas estou com fome - apenas um bico em seus lábios foi o suficiente para eu me derreter.
— Vamos almoçar, então.
— EBA!!!
— David, por favor, nada de muito doce - eu concordei com a cabeça — E Alice, se comporte!
— Pode deixar, mamãe! - ela lançou um beijinho no ar para a Laura.
— Cadê a sua namorada?
— No carro.
— Não quis sair?
— Não. Ela...está meio estranha.
L