Nicolas Santorini
O sol já estava alto quando cheguei ao escritório. Depois do café da manhã com Jhulietta e Ethan, minha mente ainda estava leve, mas o dia prometia ser cheio. Havia uma reunião importante pela frente, e eu precisava estar concentrado.
Sentei-me à mesa e comecei a revisar os documentos quando a porta se abriu sem cerimônia. Eduardo entrou, como sempre, com aquele ar de quem tem algo a dizer, mas não sabe por onde começar.
— Bom dia, pra você também Eduardo. Está bem? — Perguntei a ele que riu sabendo que eu estava falando de maneira sarcástica com ele.
— Hum! Bom dia. — Ele respondeu e continuou me encarando e aquilo estava me irritando.
— Pode falar logo, Eduardo — digo a ele sem levantar os olhos dos papéis.
Ele hesitou, então se jogou na poltrona à minha frente e cruzou os braços.
— Você não vai me perguntar o que foi?
Levantei o olhar para ele e arqueei uma sobrancelha.
— Achei que você já ia direto ao ponto.
Ele suspirou e, por um momento.
— Por que até a sua