Ainda sem responder, tentei me afastar da parede e caminhar até o sofá, na esperança de me sentar e respirar um pouco. Mas bastaram dois passos para minhas pernas falharem. Tropecei em uma das cadeiras e ela tombou com um estrondo. Me abaixei, instintivamente, para erguê-la… e foi então que tudo escureceu.
Um zunido agudo invadiu meus ouvidos no mesmo instante em que meu corpo desabou no chão frio da sala. A pancada da cabeça contra o piso reverberou por todo o meu corpo como um choque, e a escuridão me engoliu por completo.
Não sei quanto tempo se passou. Horas? Minutos? Tudo era confuso. O que me trouxe de volta foram os sons — primeiro um barulho abafado, depois mais forte… alguém esmurrava a porta, gritando meu nome com desespero. Mas o zumbido persistia, martelando min