Sou um mar de lágrimas e ranho enrolada em um cobertor no chão do meu apartamento. Para mais informações, estou sentada no chão com as costas apoiadas no meu sofá assistindo ao noticiário do meio-dia. Hoje parece que o mundo decidiu ser mais trágico que outros dias. Há a notícia de um dono que deixou seu cachorro trancado por uma semana, ele morreu.
— Por que existe tanta gente má no mundo? — choramingo — Quem mataria um cachorrinho de fome? Por que te abandonaram, amiguinho? Cer-certamente você não sabia o motivo.
Minha campainha toca, e me vejo na terrível tarefa de levantar e ir abrir. É minha mãe, Clara Brown, que está parada ali com uma sacola de supermercado em uma mão e uma caixa de mini cupcakes na outra.
— Como você sabia que cheguei, mãe? — pergunto cansada.
— Não espere que ter acesso a voos particulares seja só vantagens. Podemos rastreá-lo por um app, além disso, organizei todas as festas de aniversário das filhas do nosso piloto. Troca de informações propícia — explica or