— Mataram? Ele não se suicidou? Você admite? — pergunto com a voz embargada.
— Foi uma ameaça, essa gente é perigosa. Eu não... eu não...
— E você não chegou a pensar que poderia ser eu quem encontrariam morta se tivesse aceitado suas ações, pai? — pergunto com o coração completamente partido.
Sergio me olha da mesma maneira. Não sei se acredito nele ou se tenho pena. Veja onde a ambição e a sede de poder o levaram. Até este ponto em que me envergonha tê-lo como pai.
— Nunca acreditei que fossem capazes de ir tão longe. Você precisa me entender, filha, como Dominic não quis me entender naquela noite. Nos negócios, você tem que fazer o que tem que fazer. Temos tantos funcionários dependendo de nós, tantas perspectivas de futuro. Como eu poderia ficar parado em um cenário como esse?
— Ah, é que agora você se importa com nosso legado e as pessoas que trabalham para você? Não disse há alguns segundos que queria se desvincular da empresa para fugir como um covarde? — acuso furiosa.
— Não so