Se eu pudesse resumir tudo o que vivi até aqui em uma única palavra, seria amor.
Amor que me sustentou quando eu achei que não ia aguentar. Amor que me levantou quando a dor parecia maior que eu. Amor que me deu coragem para enfrentar as perdas, os dias nublados, os silêncios que pesam no peito.
Eu perdi a minha mãe, é verdade. E essa dor nunca vai desaparecer por completo. Mas aprendi que o amor dela continua em mim, continua em cada escolha que faço, em cada passo que dou.
Ganhei Russ, meu companheiro, meu lar. Ganhei Tori, que sempre foi minha fortaleza, e agora também a pequena Corinne, que chegou trazendo a luz que eu precisava para acreditar em novos começos.
A vida não para para que a gente se recomponha. Ela segue. E cabe a nós decidir se seguimos com ela — ou se ficamos presos no que não volta mais.
Eu escolhi seguir. Escolhi viver. Escolhi ser feliz.
Porque é isso que minha mãe desejava para mim. E porque é isso que eu desejo para mim mesma.
E se você, que