Aquiles
Foi bem esquisito dormir em casa sabendo que minha esposa dorme em um quarto próximo ao meu. Estou mesmo casado. A aliança pesa em meu dedo de tal forma que acabo tirando para dormir.
Acordo no horário de sempre e me arrumo para o trabalho. Sem esquecer de colocar o símbolo do meu “amor” por Felipa. Ao chegar na sala de jantar encontro a mesa posta para dois. As duas empregadas que estão finalizando seja lá o que na mesa, param ao lado.
— Bom dia! — cumprimento.
— Bom dia, senhor! — respondem baixo, em uníssono.
— Avise a senhora que estou aguardando.
— Sim, senhor. — Elas se olham, e uma sai.
Ela sai e demora quase dez minutos para voltar, rindo com uma Felipa em um vestido da cor vinho que se molda a suas curvas. Os cabelos dela estão soltos e brilhantes. A mulher é um caralho de linda.
— Bom dia, senhor! — diz parando de rir ao me ver.
— Senhor? — a repreendo.
— Desculpe, Vincent. É o costume. Vai demorar um pouco para me acostumar.
— Venha aqui me dar um beijo de bom dia e