Camila narrando :
Quando vi aquela mulher descendo do carro com aquele sorriso nojento no rosto, já senti o sangue ferver. Eu sabia que ela não prestava, mas precisava mesmo vir até minha casa pra tentar jogar veneno?
Não ia deixar barato.
Cruzei os braços, tentando manter a calma, mas já pronta pra atacar.
— E você veio aqui fazer o quê, Jamile? — soltei, estreitando os olhos. — Não teve show suficiente ontem no shopping?
Ela deu um risinho debochado e jogou o cabelo pro lado, como se estivesse em vantagem.
— Ah, Camila... Eu só vim garantir que você saiba onde tá se metendo.
Guilherme, que até então tava só observando, bufou, já perdendo a paciência.
— Jamile, já deu. Sai daqui. — A voz dele saiu dura, fria, sem paciência pra mais uma cena.
Mas ela ignorou ele completamente e se virou pra mim, com aquele olhar de superioridade que me dava nojo.
— Eu tô grávida, sabia?
Eu dei um passo à frente, mantendo a expressão fria.
— E eu com isso?
Ela piscou, surpresa, como se esperasse que eu