Foi só naquele momento que Sterling finalmente compreendeu: durante os três anos em que Clarice foi sua esposa, ele havia sentido, pela primeira vez, o calor de um lar.
Mas, infelizmente, ele percebeu isso tarde demais.
Isaac entrou na sala para recolher os pratos e percebeu que quase nada da comida havia sido tocado. Ele lançou um breve olhar para Sterling, que estava sentado, de olhos fechados, como se estivesse descansando.
— O almoço não agradou? Quer que eu peça de outro restaurante amanhã? — Perguntou Isaac, intrigado. Normalmente, Sterling nunca reclamava da comida daquele lugar.
— Não precisa mais pedir comida. A partir de amanhã, eu vou almoçar no refeitório da empresa. — Respondeu Sterling, com a voz calma, mas distante.
Isaac ficou surpreso.
— No refeitório da empresa? Tem certeza?
Sterling sempre foi exigente com sua alimentação, preferindo pratos preparados por chefs renomados.
— Sim. Pode levar a comida embora.
Isaac começou a recolher os pratos, mas não