Sterling foi tomado por um desejo incontrolável e sua mão deslizou para dentro do vestido de Clarice.
Ela tentou conter o pânico que crescia dentro de si e falou com pressa:
— Sterling, estamos no escritório, na minha sala! A qualquer momento alguém pode entrar! Se você quiser tornar pública a nossa relação, por mim tudo bem! Mas e a Teresa? Você não tem medo de que ela vire motivo de chacota por aqui?
Clarice sabia que Sterling amava Teresa e jamais permitiria que ela fosse alvo de fofocas.
O movimento da mão dele parou abruptamente. Ele se inclinou e mordeu de leve o lóbulo da orelha dela, enquanto sua voz rouca sussurrava:
— Clarice, você está com medo, não está?
Se ela realmente não se importasse em expor o relacionamento deles, estaria agora tentando seduzi-lo, e não buscando desculpas para afastá-lo. Desde que ela pediu o divórcio, o comportamento dela tinha mudado completamente. Antes, ele conseguia sentir o amor que ela tinha por ele. Agora, não sentia mais nada. Is