O peso daquela declaração ainda me impactava profundamente. Quando chegamos em casa, no domingo a noite, ele fez uma ligação perguntando se tudo estava pronto. Eu não sei quem era do outro lado da linha, mas depois que dei banho em Sofia, ele a colocou para dormir e pediu que eu o esperasse na sala.
Meu coração acelerou. O que ele queria agora? Fiquei alguns segundos paralisada, tentando entender o que estava acontecendo, mas minha mente estava uma bagunça, cheia de perguntas e sentimentos que eu não conseguia organizar.
Quando Sofia dormiu, ele desceu as escadas e fez um gesto para eu segui-lo. Gabriel me guiou até um dos quartos da mansão, e, quando abriu a porta, fiquei sem ação. Lá dentro, havia um estúdio de pintura novinho, com as paredes brancas ainda frescas e um cheiro de tinta que preenchia o ambiente. O espaço estava impecável, com um grande cavalete em um canto, telas em branco prontas para serem usadas e pincéis de diferentes tamanhos organizados de forma meticulosa.
Eu n