Brian Ross era o melhor dos melhores no departamento de narcóticos no Texas, com o final de um grande caso, voltou para sua cidade natal e descobriu que a mulher que ele amava tinha se casado com seu irmão, naquele mesmo dia que ele chegava à cidade. Brian vendeu a empresa da família e os deixou com menos alguns milhões na conta bancária. Agora é só um garçom em um restaurante na ilha de Santorini na Grécia, um homem que se fechou de vez para o mundo, mas isso irá quando encontrar Petrus um lindo menino especial, só que ele não espera que com ele viesse uma mulher que teve que sobreviver sozinha desde os 17 anos e com isso grávida de uma criança especial. Um homem fechado, uma mulher batalhadora e um lindo menino para unir os dois, ou melhor, um lindo cupido e para completar o combo um cachorro fofo.
Leer másBrian
Dez anos atrás
Hoje finalmente estou voltando para minha cidade, guiei o carro pelas ruas do bairro e vejo que tudo continua a mesma coisa, mas vou me aproximando da casa da minha mãe, vejo alguns carros de buffet, provavelmente mamãe está fazendo alguma festa. Sou liberado pelo segurança que me olhou assustado, estacionei em frente à casa e vejo que Alfred nosso mordomo já está parado na porta. Saiu do carro e sorriu quando ele veio ao meu encontro.
— Menino. — diz quando o abraço. — Como é bom te ver vivo. — solto uma risada baixa.
— Não sou tão menino assim. — brinco e passo meus olhos à nossa volta. — Mamãe está dando uma festa? — vejo dois homens passando com cadeiras
— Seu irmão está se casando. — olho surpreso.
— Nossa, quem foi a felizarda? — seus olhos ficaram tristes. —O que foi Alfred? — pergunto preocupado. — A pessoa é ruim? — meu lado policial começa a me alertar.
— Menino ele está se casando com Nora. — fico olhando para ele perplexo.
— É brincadeira né? — pergunto num grito alto, meu coração acelera.
— Não. — balança a cabeça. — Logo depois que o menino foi para sua missão, eles começaram um relacionamento. — solta um longo suspiro.
— Ela era minha noiva. — digo com dificuldade. — Eu...
— Seu irmão sempre teve inveja e aproveitou o momento, ele começou a ser bem solicito.
— Ela também aproveitou, se me amasse iria ser fiel. — arrumo minha postura. — A cerimônia está acontecendo aqui?
— Não, será só à festa.
— Ótimo, volto mais tarde para presentear o casal. — ele me olha preocupado. — Não se preocupe só irei fazer algo que deveria ter feito há tempos. — ele entende e dá um aceno rápido e uma moça o chama.
Volto para o carro alugado e dirijo até um café,este café eu sempre vinha às quartas feiras com meu pai, quando a dona me viu ela acenou e me olhou com pena, só lhe lanço um sorriso sem mostrar os dentes e escolho uma mesa afastada e ligo para um número que sempre me liga, depois de alguns minutos conversando resolvemos que nossa reunião seria daqui a uma hora, enquanto espero aproveito para olhar alguns lugares e valores de passagem, tenho uma pequena lista de lugares,esses lugares que escolhi e sonhei como um tolo que minha noiva gostaria de conhecer..
Depois de uma hora estava na empresa e quando cheguei vários funcionários, os mais antigos me olhavam espantados e outros com pena, os novos me olhavam com os olhos arregalados e boca aberta, mas não abaixei a cabeça e entrei na sala da presidência, mesmo de longe comandava à empresa e consegui triplicar o que o pai ganhou, então temos um bom dinheiro. A reunião começou e no final a Empresa foi vendida para um concorrente que deu um valor ótimo e amigo do meu pai, aperto sua mão sorrindo e me sentindo vingado. Agora só deposito o que é de direito da minha mãe e irmão.
Volto para casa e vejo que a festa começou, Alfred me olhou e entrego um envelope para ele.
— Isso é seu por direito. — digo e lhe dei às costas.
O jardim está todo iluminado, vou andando pelas mesas e os convidados vão falando baixinho entre si, já outros não escondem o sorriso, e quando chego no pequeno palco, peguei o microfone do músico e sorrio para o público.
— Boa noite. — saúdo e minha mãe está me choque assim como minha querida cunhada. — Não poderia de deixar de parabenizar pelo casamento irmãozinho. — ele me olhou com raiva, seu rosto está vermelho e tenho quase certeza que está espumando. — Bom, fiquei alguns anos fora e quando voltei, acabei descobrindo que a minha noiva estava se casando com o meu irmão e posso jurar que quando estávamos juntos trepavam crianças? — eles não conseguem falar e tenho a minha resposta. — Então hoje vendi à empresa. — seus olhos arregalam, minha mãe começa a se abanar com um lenço. — Sim Senhoras e Senhores foi uma vingança por levar um par de chifres. — sorrio olhando para os convidados. — Mas não se preocupem, eu ainda fui um bom corno e depositei o que é de direito na conta da senhora mamãe e de você maninho mau-caráter. Já falei o que tinha que falar e que sejam muito felizes casal. — devolvo o microfone ao músico e saí dali com um sorriso de satisfação.
Minha mãe se levanta rapidamente e consegue me parar, seus olhos são duas bolas de ódio.
— Não pode vender a empresa, Brian. — sua voz saiu fina e faço uma careta.
— Claro que posso e foi o que fiz. — olho para o lado e meu irmão está sendo abraçado pela mulher que me olha pálida. — Coisa patética. — volto a andar. — Seja feliz Alfred. — digo ao passar por ele.
— Você também, menino. — diz e aceno.
— Vida nova. — penso ao entrar no carro e deixando tudo isso para trás.
SofiaEstou sentada no sofá observando Brian e Petrus brincando com o mais novo quebra cabeça que nosso filho ganhou de Madalena, minha menina se mexe na minha barriga e sorri, levo minha mão para minha barriga e faço um leve carinho e ela volta a mexer.— Meninos, que tal um sorvete?— pergunto e minha boca se encheu de água.— Eu topo. — Petrus se levanta rápido. — Quero uma casquinha com duas bolas. — lambe os lábios.— Então vamos. — falo e tento me levantar, mas a minha barriga me atrapalha.— Eu te ajudo, esposa. — Brian fala se levantando e me ajudando a ficar de pé.— Muito obrigado, marido. — pisco e ele ri. — Te recompenso depois. Seus olhos ficam escuros e ele respira fundo. — Sofia. — sua voz sai mais grossa e meu corpo todo se arrepia. — Não podemos e você sabe. — agora é a minha vez de respirar fundo, estamos nesse recesso há um mês, minha médica nos proibiu e posso dizer com toda certeza que esta sendo uma tortura.— Quando pudermos, eu vou te pegar e
Petrus Estou sentado na minha cama e esperando a ahora de me vestir para sair, escuto a voz do meu pai falando com Dark sobre ele rosnar para uma turista e logo atrás a gargalhada da minha mãe e ela dizendo que Dark iria ganhar mas petisco hoje. Me levanto e saio do quarto e vou atrás deles. — Bom dia. — falo entrando na cozinha e vejo minha mãe abraçada ao meu pai. — Bom dia meu lindão. — mamãe fala se afastando do meu pai e beija minha cabeça. — Hoje é o grande dia.— fala e sinto medo. — Vou tirar bastante foto. — mexo as sobrancelhas. — Então venha tomar seu café. — meu pai fala e passo pro ele e abraço sua cintura. — Fui bem cedo na padaria e comprei aquele bolo que você gosta. — olho interessado para a mesa. — Vamos comer. — falo e volto a olhar para minha mãe. — Esqueci. — digo me afastando do meu pai e me aproximando da barriga dela. — Bom dia mana. — falo e logo sinto o chute. Quando eles me contaram que eu teria uma irmã, eu pulei e gritei tanto qu
SofiaSeis meses depoisOlho para o céu escuro, escuto a risada de Petrus e Brian mais a frente onde brincam com Dark. Hoje é uma das nossas pequenas tradições de vir à praia e olhar a Lua, ficamos olhando um pouco até que Petrus pediu para molhar os pés na água e Brian o pegou no colo e saiu correndo para dentro da água.Meus olhos vão para a Lua e sorriu, levo minha mão direita para minha barriga, ontem tive uma consulta com a minha medica em Atenas e após fazer o exame descobri que estou grávida, ainda está no começo, tirei o DIU faz dois meses, Brian não sabia mas depois que sonhei com meu pai que segurava um bebê eu entendi que era ele falando sobre ser a hora certa para um novo integrante na família.— Mamãe vem. — escuto a voz de Petrus me chamando e me levanto com calma. Vou me aproximando e Dark corre na minha direção com a língua para fora, paro de andar ele pula em mim e passo a mão na sua cabeça, ele cheira minha barriga, hoje mais cedo ele se deitou ao meu lado e apoio
TierryNum ato de desespero liguei para a chefa, como gosto de chamar a Sofia esposa do Brian, me senti sufocado após ouvir a piadinha da enfermeira, pela primeira vez em anos eu chorei como um bebê, quando Brian me falou que iria mandar alguém eu não estava preparado para ver o homem que conseguiu fazer meu coração acelerar em um único beijo. Hoje faz dois dias que todos chegaram e estão aqui, mas ontem a noite consegui fazer que Brian levasse a todos para um passeio, Petrus e Sofia merecem conhecer a cidade e não só ficar dentro dessa casa.— Eu vou matar Brian. — estou com raiva.— Quieto soldado. — ele fala com voz firme.— Vai se ferrar também. — o desgraçado só ri. — Sua psicóloga marcou para hoje a consulta. — me avisa.— Não é mulher. — digo e ele me olha rapidamente. — É um homem. — as palavras saem lentamente pela minha boca.— Eu vou junto. — nego. — Soldado...— Você está aqui para ser meu médico e para ser os olhos do chefe e não para ser meu segurança, B
BrianPetrus dorme no meu colo e Sofia está com a cabeça apoiada no meu ombro, estamos quase chegando em Dallas, tivemos que fazer uma parada em Nova York por duas horas que foi o tempo para que pudéssemos comer e ir ao banheiro com calma e Petrus pode ver pelo app instalado no meu celular que Dark estava bem na creche de cachorro em Atenas.— Chegamos, papai?— a voz sonolenta de Petrus me faz parar de olhar para a janela. — Falta poucos minutos para pousarmos. — respondo. — Que demora — se senta no seu assento. — Moramos do outro lado do oceano. — comento rindo. Ele olha pela janela e esquece que estava reclamando, já que fica fascinado com a paisagem, Sofia se mexe e olho para ela que abre os olhos e lá está o meu coração batendo desenfreado ao ver o brilho dos seus olhos.— Apaguei. — diz baixo e sorrio. — Conseguiu dormir? — Um pouco. — minto, já que não consegui dormir, fiquei as últimas horas vigiando o sono dos dois.Minutos depois estávamos desembarcando , P
Sofia Casada há dois meses! Os dias passarão e criamos uma rotina confortável para nós três, pela manhã Brian leva Petrus para a escola e vou para a loja, ele chega uma hora depois e vai direto para o seu escritório e fico entre a loja e o café, na hora do almoço voltamos para casa juntos e temos nosso momento, Petrus nos convenceu em ficar o tempo integral na nova escola, segundo ele onde pode aprender mais sobre pintura, na parte da tarde voltamos para loja onde ficamos até às quatro e meia e depois vamos os dois buscar Petrus, contratamos uma gerente que fecha a loja todos os dias. — Mamãe quando vou ganhar minha irmãzinha? — Petrus pergunta ao entrar na cozinha, hoje é sábado e estou preparando seu bolo favorito. — Quando Deus achar que for a hora certa. — respondo. Me viro para ele que está com os braços cruzados e um bico fofo, ele aprendeu com Brian. — Vou ter que conversar mais uma vez com ele. — fala e me deixa sozinha na cozinha e posso escutar. — Papai me lev
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