Minha sorte foi que não tentou me agarrar e foi embora, deixando-me sozinha. A música soava no ambiente de forma e animadora, tanto que eu não consegui ficar parada e comecei a dançar. Antes só o pé, depois o quadril, para que no final eu percebesse que já estava praticamente rebolando no meio da pista.
– Arrasa amiga. – gritou a Ally em meu ouvido.
Tentei fazer mais algo, só que senti-me tonta e um pouco fraca. Sabia que era fome, e tinha de ser. Só tinha me alimentado de uma fruta há horas.
– Vou lá pegar algo. – sussurrei.
Olhou-me de maneira confusa, provavelmente não tinha me escutado. Só que não tinha nem forças para gritar. E fiquei completamente desesperada ao perceber que nem tinha uma comida, apenas bebidas alcoólicas.