Pietra
Caminhei aborrecida até Anton, que estava encostado no carro com o celular na mão e um olhar que deixava claro que ele tinha bebido. A situação me irritava profundamente.
— Você é maluco? O que está fazendo aqui? — perguntei, tentando manter a voz baixa para não chamar atenção.
— Eu precisava te ver, Pietra. Precisava saber como você está — disse ele, dando um passo na minha direção, seus movimentos lentos e um tanto desconexos.
Olhei ao redor, preocupada com os olhares curiosos que podiam aparecer a qualquer momento.
— Você não pode simplesmente aparecer assim.