Pietra
Ao ser carregada nos braços de Anton, enquanto ele me levava até o meu quarto, a realidade do que estava prestes a acontecer se chocou contra mim com uma força avassaladora. Minha mente estava a mil, lutando entre a razão e o desejo, mas meu coração, meu corpo, estavam decididos. Sabia que aquilo era uma grande loucura, que amanhã talvez me arrependesse de tudo, mas, naquele momento, eu não queria fugir mais.
A cada beijo, a cada toque, algo dentro de mim quebrava. Eu vinha erguendo barreiras por tanto tempo, tentando me proteger de ser machucada novamente, de confiar em alguém como Anton, que sempre teve tudo o que quis. Mas agora, com ele tão próximo, tão intenso, parecia impossível continuar resistindo.