Axel
Deitado na espreguiçadeira à beira da piscina, senti o sol aquecer minha pele, mas a mente estava longe, perdida em pensamentos que me atormentavam desde a noite anterior. Eu não conseguia parar de pensar na expressão de Aaron. Era óbvio que o meu irmão mais velho não estava feliz, apesar de todos ao redor acreditarem no contrário.
Vovô estava simplesmente extasiado com a ideia de um bisneto a caminho. Para o patriarca, aquilo significava a continuidade da linhagem e, talvez, sua missão final como chefe da família Baumann. Anton? Ele nem tinha cabeça para notar algo errado com Aaron, tão cego de amores pela Pietra que mal enxergava o que estava à sua volta. E Anneliese? Ela estava aliviada, satisfeita de que o "trabalho sujo" de dar um herdeiro à família finalmente não recai sobre ela. Eu estava vendo tudo de fora, e o que eu enxergava me deixava preocupado: Aaron estava em crise.
Mas o que me intrigava mais era por quê. Aaron sempre quis o poder, sempre almejou comandar o impér