O silêncio pesado do escritório foi quebrado pela voz firme de Pillar:
— Você quer rescindir seu contrato?
Por um instante, sua expressão traiu surpresa, mas logo ela voltou ao tom controlado e calculista de sempre.
— Amara, não use o contrato como forma de ameaça. Você sabe qual é a penalidade. Restam quatro anos do seu vínculo conosco. A multa é de dois milhões por ano… no total, oito milhões.
Amara não respondeu de imediato. Apenas lançou um olhar para o advogado que permanecia ao seu lado. Com calma, ele abriu uma maleta preta, revelando pilhas de dinheiro organizado de maneira impecável. O impacto foi imediato.
Sem cerimônias, Amara empurrou a maleta na direção de Pillar.
— Aqui estão os oito milhões. Quer contar?
Pillar arregalou os olhos, completamente atônita.
— De onde você tirou tanto dinheiro?
Amara suspirou, cansada daquela encenação.
— Isso não lhe diz respeito, não é?
A empresária soltou uma risada seca, cruzando os braços.
— Então foi assim que conseguiu? Vendendo-se por