Coincidentemente — ou talvez, por pura ironia do destino —, a maioria das cenas de Amara naquela fase do filme era com Melissa, justamente a atriz que interpretava sua maior rival na história... e fora das câmeras também.
Amara estava sentada à sombra de uma árvore, com o roteiro entre os dedos, tentando manter o foco e o pouco de paz que ainda lhe restava. Mas essa tranquilidade foi rasgada por uma voz carregada de veneno:
— Ora, ora… se não é a nossa grande estrela! — zombou Melissa, parando bem ao lado dela. — Amara, você realmente ficou famosa. Não há uma alma que não conheça seu nome agora. E, claro, seus escândalos também! Que vergonha, hein? Como você ainda tem coragem de aparecer no set depois de tudo isso?
Havia um brilho cruel nos olhos de Melissa. Ela não queria só machucar Amara com palavras. Queria destruí-la.
Amara apertou os lábios, respirou fundo, e baixou o olhar. Seu corpo tremia, mas ela manteve o silêncio. Era isso que eles esperavam dela agora: vulnerabilidade. E e