Quando Amara estava prestes a sair, Madalena Kléo percebeu que o velho ancião permanecia em silêncio, com uma expressão fria no rosto.
Pitter se levantou e caminhou até Théo, pegando-o no colo e levando-o até Amara:
— Vá acompanhar a tia Amara até a saída.
Théo assentiu com a cabeça e segurou a mão de Amara.
Ela lançou um olhar de gratidão a Pitter e, com seu coque levemente desfeito, saiu em direção ao pátio.
O velho ancião fez menção de se levantar, mas Madalena Kléo o impediu com um gesto delicado. Ela balançou a cabeça e murmurou:
— Deixe-os... Ele só está se despedindo dela.
A expressão dele ainda era infeliz, mas ele cedeu, mesmo contrariado.
Amara e Théo seguiram juntos por um curto caminho de seixos verdes, que levava cerca de dez minutos até o portão do pátio. Durante o trajeto, Amara buscava palavras que pudessem confortar o pequeno garoto, mas nada lhe parecia suficiente.
Théo caminhava com o rosto abaixado, recusando-se a erguer os olhos.
Após algum tempo, ele pegou seu qu