Pitter respondeu com naturalidade.
— Quem mais vai dirigir? E além disso, Théo quer mais tempo com você.
O brilho nos olhos do menino confirmou cada palavra. Não havia como negar esse pedido.
No fim, os quatro entraram na minivan: Pitter, ao volante; Amara e Lecks no banco de trás; e Théo, atento e curioso, como toda criança em um mundo novo.
Lecks Miszy examinava o rosto de Amara com olhos de quem sabia ler pele, poros e feições.
— Sua pele é incrível. E você tem traços naturais lindos. Nem vou precisar de muita coisa. Qual é o evento?
— Só uma cerimônia de abertura — disse ela, tentando soar casual, mesmo com um frio correndo pela espinha.
Lecks, por sorte, não fez mais perguntas. Apenas assentiu e começou seu trabalho, com precisão e profissionalismo.
Quando a van parou em frente ao local, Amara estava impecável. Como se tivesse saído de um editorial de moda.
Pitter virou-se no banco e a observou por um momento.
— E então? — perguntou ela, levemente insegura.
— Nada mal — responde