O prédio do Grupo Riddel permanecia completamente iluminado naquela noite fria. Já fazia três dias que toda a companhia vivia em alerta máximo. O inverno havia chegado antes do previsto — e junto com ele, uma tensão que ninguém conseguia explicar direito.
No gabinete de Pietro:
— Eu sei, eu sei… — resmungou Pietro, passando as mãos pelos cabelos, exausto. — Vocês estão carregando o peso desse inferno, mas convenhamos: a culpa foi toda de vocês!
Ele encarou os funcionários à sua frente com um olhar firme. — Meu irmão estava de bom humor antes disso, e vocês simplesmente não aproveitaram. Agora querem chorar arrependidos? Pois bem…
Suspirou, recostando-se na cadeira.
— Neste ponto, só há uma coisa que podem fazer: não deixem o meu irmão perceber nada errado. Se ele desconfiar de qualquer coisa, vai atacar — e vocês sabem do que ele é capaz. Entendido?
Os funcionários assentiram em silêncio.
— Sim, vocês têm medo dele… — Pietro soltou uma risada nervosa. — Mas acham mesmo que eu não te