Ao mesmo tempo, em uma loja que vendia itens de luxo em frente ao Tesouro de Jade,
— Senhor... Senhor... ainda quer esta camisa? — perguntou cautelosamente o dono da loja.
O homem a quem ele se dirigia exalava um charme rude e uma beleza despretensiosa. Vestido de forma casual, estava com uma das mãos no bolso, observando atentamente o alvoroço do outro lado da rua, dentro do Tesouro de Jade.
— Além das poucas que eu escolhi, traga qualquer outra peça que achar que combine comigo! — disse ele, sem tirar os olhos da vitrine da loja vizinha.
— Claro, Mestre! Vou preparar a fatura agora. Devo enviá-la ao seu endereço habitual? — perguntou o dono, animado.
— Mmm. Envie! — respondeu Senhor Montter, ainda distraído.
Sem esperar mais, ele pegou o celular e fez uma ligação.
— Sim? — atendeu uma voz fria do outro lado da linha.
— Ei, Pitter, ouvi dizer que você está em Filadélfia a trabalho. Por que ir pra um lugar tão sem graça? Por que não se junta à galera e se diverte na praia?
A linha cai