Amara ficou atordoada, olhando para a outra metade da algema presa no pulso de Pitter.
Ao observar as algemas cor-de-rosa, ela explodiu em fúria:
— Pitter, você passou dos limites! Como ousa usar uma coisa tão nojenta?
Ele ergueu as sobrancelhas, levemente provocador:
— Tem certeza de que isso é meu?
— E seria de quem, se não seu? — rebateu, ainda mais irritada. — Não poderia ser meu, poderia?
Mas, naquele instante, ela sentiu algo estranho.
Havia uma familiaridade incômoda naquelas algemas...
— Ugh... Por que isso parece com... com aquelas algemas que comprei por nove dólares e noventa na loja de brinquedos sexuais da vila? Aquelas que comprei para assustar o Lenno Bráz?!
Ela franziu a testa, tentando lembrar onde tinha deixado aquilo. Nem havia pensado nelas antes de sair de casa mais cedo. Agora, estava completamente encurralada — não havia para onde fugir. Algemada com ele, não tinha escolha.
Ao ver que se algemara intencionalmente à garota e notando a expressão impaciente dela, P