O que Jocellyn estava chamando de volta para casa, Kwami sentia como fuga, um refugiado em outro continente, um traidor do seu povo. Detestava aquela sensação, mas tudo parecia se dissolver na doçura dos sorrisos de Zawadi e no brilho dos olhos da médica quando olhava para o filho.

— Preciso passar em um lugar! Ele merece estar vestido como um príncipe!

— Ele é o filho de um vendedor de cocos, nyota.

— Nosso, príncipe.

Depois de um tempo no carro que estava sendo dirigido por um homem nada simpático, pararam em um shopping local, Kwami conhecia, mas jamais entrou, não era para ele.

Aliás não era para ninguém do seu povo. O Slipway era um shopping que atendia apenas a elite da Tanzânia e obviamente os turistas de alto padrão.

— Nyota, não podemos pagar. Nada aí custa menos do que pelo menos um camelo, até a água nesse lugar vale mais do que toda a minha vida de trabalho.

— Podemos sim!

Kwami ficou apreensivo, por mais que já tivesse tomado banho e usasse roupas emprestadas, a mulher es