O dia chegou e saíram todas em uma espécie de ônibus.
No volante o marido de Lara, a médica foi em pé ao lado dele, Olíe achava bonito como Muralha parecia só enxergar a esposa e nada além disso.
Quando finalmente chegaram, Sara estava ansiosa, andava de um lado para o outro dando ordens aos maquiadores, aos costureiros, estilistas, massagistas e cabeleireiros.
— Os vestidos das madrinhas ficam aqui, o da noiva separado e o meu? Onde está o meu vestido?
Uma confusão deliciosa da qual todo mundo participou de alguma forma, com exceção de Júlia que tudo o que pretendia fazer era uma escova no cabelo e florezinhas nas unhas dos pés.
Dállia estava sentada na cadeira, os maquiadores trabalhavam ao mesmo tempo, era estranho, diferente, os olhos lacrimejavam, ela piscava sem parar e eles tentavam arrumar o estrago que a menina fazia.
O cheiro de produtos, o som das escovas, os pincéis em movimento, tudo parecia uma cena dessas que só se vê em programas de televisão, uma bagunça tão grande de