Tentou bater outra vez na porta do capo, mas outro doberman cravou os dentes em seu tornozelo e puxou.
Tank caiu e mal teve tempo de erguer os braços antes de ser atingido no peito. O ar pareceu ser arrancado dos pulmões o peso do animal, as patas pressionando suas costelas. Tudo parecia um pesadelo sem fim.
Já nem sentia a perna que o outro cão sacudia de um lado para o outro, mas reagiu no instinto. Segurou o focinho da cadela, os dentes cravados nas suas mãos, o sangue pingando quente em seu rosto, os olhos ardendo pelo suor.
Uma luta cega enquanto usava toda a força que ainda tinha para manter a mandíbula do bicho aberta.
Os músculos do braço queimavam, assim como os ferimentos, ardendo como fogo.
Endi desceu as escadas, viu a poça de sangue invadir sua sala por baixo da porta, sorriu, porque quem quer que fosse, tinha aprendido com quem estava lidando.
Abriu a porta apenas para se divertir, mas quando viu o soldado, algo o fascinou.
Não era uma luta pela sobrevivência, havia uma