Ainda estava no avião quando descobriu que na cesta de palha havia uma serpente, o réptil parecia sonolento, obviamente tinha se alimentado há pouco tempo. Fechou novamente o cesto, mas dessa vez amarrou cada parte que conseguiu.
Lembrou que o animal ficou no carro durante o tempo em que ela ficou com Kwami, havia se esquecido de tudo, só não se esquecia dele.
Uma ideia quase maluca passou pela cabeça da médica. Talvez o africano e seu feiticeiro estranho tivessem feito algo para que ela ficasse daquele jeito.
Afastou a ideia em seguida.
— Isso não existe! Estou ficando louca.
Saiu do centro médico tentando não olhar para trás, imaginando o que o melhor que podia fazer era se dedicar a coisas que não a machucaria, se lembrou de uma frase que gostava de usar com os residentes a quem dava aula.
— O fundo do poço é o lugar que guarda mais vida. Aprendam a viver nele e farão descobertas incríveis. Quem tem medo do escuro jamais aprenderá a ser a própria luz.
Foi até o carro, pegou a cesta