Olívia acreditava nisso enquanto Nick só conseguia ver a mesma menina que ainda ficava vermelha a cada vez que se beijavam. Nunca foi sobre quantos homens uma mulher já teve na cama, o que ele detestava era a vulgaridade, o desejo de atrair pensando em usar e machucar.
Assim como as meninas que o desprezavam na adolescência, apesar da suposta pureza, tinham a mente vulgar e isso o enojava. Olíe nunca foi assim.
— Ninguém além de mim nunca vai passar a noite com você, nem a noite, nem o dia. Você é minha, Olíe, sempre foi.
Olívia não entendeu o porquê, mas ficou arrepiada quando ouviu o namorado dizer que ela o pertencia. Achou estranho, talvez devesse ficar brava, mas a ideia de que ele era seu dono foi o que a consolou durante todo o tempo em que ficaram longe.
Ficou olhando para o namorado sem saber o que dizer, mas pensando que não existia nenhuma outra pessoa no mundo a quem quisesse pertencer, nunca houve.
— Ficamos sem cama
Olívia tentou mudar de assunto, mas Nick se levantou e