Eloisa sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ver a reação de seu pai. O olhar dele parecia estar tomado por uma raiva e decepção tão intensas que pareciam queimar de dentro para fora. Seus olhos, que para outros eram sempre calmos, agora estavam inflamados de fúria, e sua boca estava contraída em uma linha fina e dura.

Joseph estava completamente cegado pelo ódio. Em passos rápidos e pesados, ele se aproximou de Eloisa, sua mão aberta e pronta para deferir um tapa no rosto dela. O som de seus passos ecoou pelo quarto, fazendo com que Eloisa sentisse seu coração bater mais rápido.

Eloisa, sentindo-se completamente vulnerável e assustada, reagiu por instinto. Ela se encolheu, cobrindo o rosto com as mãos, como se isso pudesse protegê-la da ira de seu pai. Seu corpo começou a tremer, e ela sentiu lágrimas começarem a brotar em seus olhos.

Mas então, Joseph se conteve. Ele parou com a mão no ar, próximo ao rosto de Eloisa e fechou os olhos, como se estivesse lutando para contro