Cap 161. O chamado
Eloisa, transtornada, saiu do apartamento com raiva, exalando em seu olhar uma fúria que parecia consumi-la por dentro. Ela bateu a porta atrás de si, fazendo com que o som ecoasse pelo corredor, como um grito de desespero. Oliver ficou sozinho, cercado pelo silêncio e pela escuridão. Era quase madrugada, e tudo para ele não fazia sentido.
Sua mente estava confusa, como se estivesse presa em um labirinto de pensamentos e emoções. Seu corpo doía como se tivesse sido esmagado por um peso enorme, um peso que parecia crescer a cada segundo. Com um esforço imenso, ele se levantou do sofá, mas suas vistas estavam embaçadas demais. Ele cambaleou pelo corredor extenso, derrubando alguns objetos no meio do caminho, como se estivesse em um sonho ruim.
O som dos objetos quebrando no chão ecoou pelo quarto, como um refrão de desespero. Oliver sentia-se como se estivesse perdendo o controle, como se estivesse caindo em um abismo sem fundo e ninguém estivesse ali para ajuda-lo. Com muito custo,