A noite estava fria e escura, mas o calor da raiva e da preocupação queimava dentro de Oliver como um fogo incontrolável. Ele estava sentado em uma sala de depoimento da delegacia, com Marcos e Jonathan ao seu lado, enquanto prestava depoimento sobre o que havia acontecido na festa. A luz fria e artificial da sala parecia destacar a seriedade da situação.

— Então, você estava procurando por sua irmã e encontrou Maximiliano tentando estuprá-la? — perguntou o delegado, com uma expressão séria e compreensiva.

Oliver assentiu, sentindo um nó na garganta, apertando as mãos uma na outra em um gesto de tensão e ansiedade. Ele podia sentir os olhos do delegado sobre ele, observando sua reação.

— Sim, senhor — respondeu Oliver, sua voz firme, mas com um tom de emoção subjacente. — Eu não podia deixar que ele machucasse minha irmã.

Marcos colocou a mão no ombro de Oliver, oferecendo apoio e conforto.

— Você fez o que era certo, meu filho — disse Marcos, sua voz cheia de orgulho. — Ni