Embora isso estivesse dentro das minhas expectativas e fosse exatamente o resultado que eu queria, ainda assim meu coração apertava. A imagem de Jean flutuava na minha mente. Apesar de termos nos conhecido há pouco tempo, cada expressão, cada sorriso e cada movimento elegante dele permaneciam claros como o dia na minha memória.
Passei um bom tempo imersa nessa melancolia, mas, ao perceber que já era tarde, sacudi a tristeza e comecei a me preparar. Era hora de ir ao hospital. O confronto com a família Mendes prometia ser mais uma batalha dura, e eu não tinha nem forças nem tempo para me perder em devaneios românticos. Restava deixar que o tempo apagasse essas lembranças aos poucos.
Quando cheguei ao hospital, vi que Carlos e Isabela já tinham sido liberados. Não era difícil imaginar que isso era obra de Davi.
A situação de Clara, como haviam dito, era realmente crítica. Ela estava na UTI, cercada por uma infinidade de aparelhos. Tubos a envolviam por todos os lados, e ela usava uma más