Mas Jean recusou:
— Não precisa ter pressa. Se você não pode amanhã, marcamos em outro momento.
— Mas acho que não vou ter tempo nos próximos dias... Se minha irmã falecer, vou ter que lidar com muitas coisas por um bom tempo. Para não atrasar o seu lado, é melhor que minha assistente vá até você para resolver isso.
Falei com toda a educação e sinceridade possíveis, acreditando que isso não o incomodaria. Mas Jean não era ingênuo. Ele percebeu algo estranho nas entrelinhas e foi direto ao ponto:
— Kiara, por que você está tão formal e distante de repente? Agora usa formalidades, evita me encontrar... Aconteceu algo? Eu ou minha família fizemos algo que te desagradou?
Suas palavras diretas me deixaram sem reação. Minha língua parecia travada, incapaz de formar uma resposta convincente.
Jean, no entanto, manteve a calma, falando com paciência:
— Se fizemos algo errado, você pode me dizer. Não tem problema.
— Não, não... De jeito nenhum. Pelo contrário, vocês foram bons demais comigo, e é