Amélia me puxou sem dar a menor chance de recusar, e antes que eu percebesse, já estávamos no pequeno jardim.
Jean estava parado na porta e, ao me ver, acenou com a mão:
— O vovô quer falar com você. Ele tem algo para dizer.
Caminhei até ele, mas antes que eu abrisse a boca, Amélia perguntou:
— Mano, onde está o meu sobrinho?
— Está com o vovô. — Jean respondeu com calma.
Amélia imediatamente acelerou o passo e entrou na casa. Eu e Jean ficamos lado a lado, caminhando um pouco atrás.
— O que o vovô quer falar comigo? Ele está bravo? — Perguntei em voz baixa, com certa preocupação.
— Fica tranquila, ele não está bravo. Na verdade, ele adorou o Saulinho. Quando o Saulinho o chamou de “bisa”, ele ficou tão emocionado que não cabia em si de felicidade! — Jean respondeu, tentando me tranquilizar.
Quando ele se virou para mim e sorriu, seus olhos brilharam. Era como se pequenas estrelas tivessem se alojado em suas íris.
Aquela expressão tão familiar trouxe à tona memórias do passado, de quan