— Não! — Eu imediatamente cobri a boca com a mão, inclinando o corpo para trás, desviando do beijo dele.
— O que foi? — Jean perguntou.
— Eu nem escovei os dentes, estou toda descabelada.
Eu respondi rapidamente, me virei e fui direto para o banheiro, começando a me arrumar apressada. Jean colocou o café da manhã na mesa e, em seguida, foi até a porta do banheiro e ficou parado ali, me esperando.
Eu estava com a boca cheia de espuma da pasta de dente e olhei para ele por cima do ombro. Ele continuava com aquele sorriso no rosto.
— Para de olhar! Vai sentar no sofá um pouco... — Murmurei com a fala embolada.
Mas ele não se mexeu. Quanto mais ele ficava ali, mais sem graça eu ficava. Acabei empurrando ele para fora e fechei a porta. Quando terminei de me arrumar e saí, Jean imediatamente abriu o recipiente térmico e começou a colocar o café da manhã na mesa.
Havia suco natural, sanduíches de abacate, camarões cozidos e dois ovos fritos.
— Nossa, que banquete! Você já comeu? — Eu pergun