Depois do café da manhã, eu ainda precisava me maquiar. Minha ideia era que Jean fosse embora antes, mas ele insistiu em esperar para me levar ao trabalho.
— Você vai me levar, e quando eu sair do trabalho à noite? Vou ter que pegar metrô? — Perguntei, piscando os olhos, confusa.
Jean revirou os olhos e respondeu com um tom de leve impaciência:
— Eu vou te levar e vou deixar você voltar de metrô? Claro que não. Vou te buscar depois do trabalho.
Eu fiquei surpresa.
Jean sorriu e disse:
— Como homem, levar e buscar a namorada no trabalho não é o mínimo que posso fazer? É sério que suas expectativas para um namorado são tão baixas?
Eu mordi os lábios, sem saber o que responder. Na verdade, eu nunca tinha tido esse tipo de tratamento. Depois de tantos anos, já estava acostumada a depender apenas de mim mesma.
Jean pareceu perceber algo. Ele se aproximou, suspirou com um ar de pena e disse, com uma voz cheia de ternura:
— Pobrezinha... Ainda bem que agora você tem a mim.
Eu dei um sorriso l