“Não, não é isso!”
Eu gritei em pensamento, balançando a cabeça apressadamente.
Amélia se aproximou com um sorriso travesso.
— Ai, irmão, para que perder tempo falando? É só abraçar a Kiara e beijá-la logo!
Antes mesmo de terminar a frase, Amélia me empurrou direto para os braços do irmão. Sem que eu pudesse reagir, Jean me segurou, apertando-me contra seu peito.
Ao nosso redor, todos começaram a rir e a fazer barulho, incentivando com gritos e risadas. Pablo, sempre brincalhão, perguntou:
— Querem que eu traga duas taças de vinho para vocês, só para dar um pouco mais de coragem?
Eu, com o rosto molhado de lágrimas, não consegui segurar o riso e acabei soltando uma risada abafada. Logo em seguida, senti o constrangimento me alcançar e escondi o rosto no peito de Jean, tentando me acalmar.
Antes que eu pudesse organizar meus pensamentos ou controlar minhas emoções, alguém gritou:
— Olhem! O show de fogos de artifício começou!
Jean e eu viramos a cabeça ao mesmo tempo para olhar pela jan