Parte Quatro: Tijolos Amarelos - XXIX

Eu não estava na fábrica. Estava… sonhando?

Corda na boca, corda nas mãos. Ao meu redor, a floresta perto da cabana. Como era possível? Eu já havia deixado esse lugar.

O homem de capuz e lenço no rosto surgiu à minha frente. Tinha um canivete. Pretendia me machucar. Estava acontecendo de novo.

Meu grito, um soluço. A lâmina partiu para meu peito; dessa vez, não apareceu ninguém para impedir que isso acontecesse.

A dor era aguda, gelada, visceral.

Ele investiu uma segunda vez. E então, uma terceira. Senti o sangue na garganta. Minhas pernas fraquejaram, e eu caí de joelhos.

O homem me empurrou de costas ao chão e acertou o canivete uma última vez. Letal.

Eu já não respirava. Não mais resmungava. A dor insuportável finalmente partia. Minha visão se enturvou bem quando ele levou a mão ao

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