Eu não estava na fábrica. Estava… sonhando?
Corda na boca, corda nas mãos. Ao meu redor, a floresta perto da cabana. Como era possível? Eu já havia deixado esse lugar.
O homem de capuz e lenço no rosto surgiu à minha frente. Tinha um canivete. Pretendia me machucar. Estava acontecendo de novo.
Meu grito, um soluço. A lâmina partiu para meu peito; dessa vez, não apareceu ninguém para impedir que isso acontecesse.
A dor era aguda, gelada, visceral.
Ele investiu uma segunda vez. E então, uma terceira. Senti o sangue na garganta. Minhas pernas fraquejaram, e eu caí de joelhos.
O homem me empurrou de costas ao chão e acertou o canivete uma última vez. Letal.
Eu já não respirava. Não mais resmungava. A dor insuportável finalmente partia. Minha visão se enturvou bem quando ele levou a mão ao